7 atrações na Chapada dos Guimarães

A Cachoeira Véu de Noiva é um verdadeiro cartão-postal da Chapada dos Guimarães. Com mais de 85 metros de queda livre, ela se encontra ainda na estrada, antes mesmo de chegar ao centro da cidade. Por isso, se já quiser planejar uma parada estratégica e aproveitar melhor o tempo da viagem, a dica é incluir a cachoeira ainda no caminho e já sentir a energia que o restante do roteiro reserva.

Porém, vale destacar que não é possível se banhar em suas águas. Apenas apreciar a beleza e proporção gigantesca de suas quedas. Esse é um lugar que rende belíssimas fotos.

O centro de Chapada dos Guimarães é pequeno, mas muito charmoso, com uma praça grande, bastante arborizada. Ali, há diversas lojinhas de artesanatos, inclusive feitos com pedras, além de restaurantes e bares. Na praça central, fica a Igreja de Sant’Ana, fundada em 1811 e tombada pelo IPHAN.

À noite, as ruas do centro ganham mais vida, com movimentações de locais e turistas de todos os cantos. É possível comer, beber e dançar em bares, restaurantes e em pequenas apresentações artísticas.

O Mirante do Centro Geodésico da América do Sul é parada quase certa para quem vai à Chapada dos Guimarães e espera contemplar as belas paisagens do Cerrado. Ele está a apenas 8 km do centro da cidade e possui cerca de 845 metros de altitude, exibindo uma vista panorâmica de tirar o fôlego.

O mirante é chamado de Centro Geodésico da América do Sul, já que fica a uma distância de 1.600 km tanto do Oceano Pacífico quanto do Oceano Atlântico.

No ano de 1989, foi criado o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que protege amostras significativas do ecossistema local e garante a preservação dos recursos naturais e dos sítios arqueológicos existentes. Inclusive, a visitação a alguns atrativos só pode ser realizada se acompanhada de um guia credenciado.

Há diversas atrações a serem exploradas no parque, mas para quem está com o roteiro mais contado, em um passeio rápido já é possível conhecer locais incríveis, entre trilhas preservadas, rochedos enormes, riachos e cachoeiras paradisíacas.

Segundo os locais, o nome da Caverna Aroe Jari significa "Morada das Almas" e tem origem indígena. Trata-se de uma caverna de arenito, com mais de 1.000 metros de extensão, sendo considerada uma das mais importantes do Brasil.

É possível acessar o seu interior, mas é necessário o uso de lanternas para poder enxergar as belezas que estão lá dentro, como é o caso da Cachoeira do Chuveiro. A vista de dentro para fora é indescritível também e remete a cenários de filme.

Quem sai da Caverna Aroe Jari e segue o sentido da trilha, logo chega à Caverna Kiogo Brado, que significa “Ninho dos Pássaros” e é igualmente encantadora. A sua entrada é gigantesca e seu interior é coberto de arenito, por isso não deve ser tocado, para que a estrutura não se desmanche.

Há uma passarela natural de rochas e pedras, que permite realizar a travessia no interior sem molhar os pés no curso d’água que acompanha o trajeto. Um passeio para os amantes da aventura e da natureza.

Após atravessar a Caverna Kiogo Brado, a trilha leva à famosa Lagoa Azul, um dos lugares mais extraordinários da Chapada. É proibido entrar na gruta, por conta da preservação das algas que dão a coloração azul a ela.

Com o tempo aberto, a posição do sol direciona um feixe de luz sobre a caverna, formando o desenho de uma ampulheta entre a parede e a água, que fica ainda mais azul e cristalina. Uma verdadeira obra-prima da natureza na Chapada dos Guimarães.