O que fazer em Maceió: guia completo de viagem

O que fazer em Maceió pra tornar sua viagem inesquecível

Vamos ser sinceros: quem nunca sonhou com o cenário paradisíaco das praias esverdeadas e a orla assombreada pelos coqueiros? Aquela água de coco gelada e uma rede preguiçosa entre dois desses coqueiros, num fim de tarde de muito calor, enquanto jangadas atravessam bucolicamente o foco da vista perdido no mar…

Então acorde e corra para Maceió, porque foi a capital alagoana que certamente inspirou o cenário que você viu em alguma revista de turismo ou talvez num filme, novela ou minissérie na televisão. Maceió é tudo que um turista exigente pode sonhar. Só que vai além.

Sua beleza não está somente nas praias e orlas com coqueiros. A “Cidade das Águas” é também a cidade da alegria, das festas e dos festejos populares, dos grandes festivais de música, do forró e ainda de um centro de artesanato dos mais importantes do Nordeste brasileiro.

Como se ainda não bastasse, abriga um dos principais conjuntos arquitetônicos de prédios e igrejas que preservam a história de nosso país. Há lugares incríveis para conhecer em Maceió.

A verdade é que falar das praias de Maceió é descrever o que de mais belo a natureza pode produzir em se tratando de mar e areia – sempre abençoados pelo sol que parece nunca se acabar. Não há quem não se encante com todas as pérolas que vão desfilando uma a uma na orla da capital alagoana.

Ipioca, com sua tranquilidade e boa estrutura para atender os visitantes; Carro Quebrado e suas falésias coloridas; Praia do Francês, que reúne num mesmo local ondas perfeitas e piscinas naturais protegidas por uma barreira de corais; Praia do Gunga e seus coqueiros cinematográficos; Pajuçara, de onde partem as jangadas que levam o visitante para as piscinas naturais; Ponta Verde, com seus quiosques à beira-mar e seu agito com muita gente bonita desfilando; Mirante da Sereia, com suas piscinas naturais na maré baixa.

Cada uma delas mereceria um texto único e exclusivo. Mas o visitante pode conferir com calma a beleza e os segredos de cada recanto.

Ou então, talvez o visitante prefira fazer um “menu degustação” dessas maravilhas. E, sim, isso é possível. Basta pegar um dos bugues à disposição e percorrer um a um esses cenários inesquecíveis, com paradas rápidas aqui e ali para um banho refrescante nas águas esverdeadas que se oferecem na orla de Maceió.

Esse é certamente um dos programas favoritos daqueles que também querem registrar em suas fotos o maior número possível de beleza naturais para depois se gabar para os amigos: estive aqui!

Mas é bom lembrar que Maceió tem por santa protetora Nossa Senhora dos Prazeres, que certamente dá um forte indício do que o visitante deve encontrar por lá.

O povo local sempre foi fortemente motivado pela fé, o que significa dizer que o conjunto de igrejas antigas e modernas da cidade também chama a atenção. Assim como os museus locais.

Entre eles, vale uma visita ao Museu Palácio Floriano Peixoto, Museu da Arte Brasileira, Museu da Imagem e do Som, Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, Museu do Esporte, Museu Théo Brandão e o Museu de História Natural. Como se vê, nunca falta o que fazer em Maceió.

Mas é claro que não acaba por aí. Considerada a Capital da Cultura do Nordeste, Maceió também é reduto de grandes festas, festejos e festivais. Em épocas distintas, oferece ao visitante O Maceió Forró e Folia e o Maceió Music Festival.

Contudo, não é somente na época dos grandes eventos que a cidade apresenta sua vocação para a alegria. Os pequenos festejos populares eclodem aqui e ali todos os fins de semana, com muita cor, música, comidas típicas e danças folclóricas.

Não se esqueça de, antes de deixar a cidade, dar uma passada na Feira de Artesanato de Pajuçara para levar alguma lembrança para você mesmo e seus amigos queridos. A feira apresenta peças de artesãos locais e também uma rica variedade de artesanato produzido em todo o Nordeste Brasileiro. Uma riqueza de cores e formas que por si vale a visita e as fotos.

Uma última dica: vá para a noite em Maceió e deixe que a cidade lhe surpreenda ainda mais uma vez. O requinte está nos melhores restaurantes internacionais e mesmo os que capricham na culinária bem regional.

Mas há muito de exótico em pequenos bares e quiosques que vão surpreender pela variedade de batidinhas e petiscos sempre muito vem servidos. Certamente, o que mais vai cativar o visitante é o sorriso aberto desse povo que nasceu para receber amigos em seu paraíso tropical.

Uma escapadinha pela região

Já que está em Maceió, vale a pena fugir para alguns dos paraísos muito próximos que vão enriquecer ainda mais sua viagem.

O primeiro lugar a visitar é Maragogi, a apenas 2 horas da capital. Prepara-se para rever seus critérios sobre o paraíso. Os catamarãs levam o visitante até as piscinas entre corais, onde se pode nadar ao lado dos peixes coloridos, uma experiência daquelas que a gente nunca mais esquece a vida toda.

Outro passeio considerado imperdível começa na rodovia que leva até Piaçabuçu. É por lá que você chega às margens do Rio São Francisco, um dos mais importantes e icônicos do território brasileiro. Atravesse, sempre com um guia, as dunas douradas para chegar à foz onde nasce essa maravilha.

Estar à foz do Velho Chico é uma experiência para poucos. Muitos dizem que essa experiência é transformadora, sob vários aspectos.

Hora de comer bem: culinária em Maceió

Quem pensa que a culinária da região vive apenas dos pescados e dos frutos do mar pode se surpreender com a riqueza e variedade dos pratos que sofrem influência indígena e dos povos africanos.

O cuscuz de milho, a tapioca, a macaxeira com carne de sol, a pamonha e o mugunzá (doce à base de coco e milho branco, com cravo e canela) estão presentes fortemente na cozinha tradicional. Além disso, a influência da cozinha internacional, oriental e europeia, também é bastante sentida nos restaurantes locais.

Restaurante Maria Antonieta

A começar pelo requinte da culinária italiana, o Restaurante Maria Antonieta tem muitos pontos positivos. O ambiente é especialmente decorado, uma grande árvore de ferro é a vedete, o restaurante é especializado nos pratos abundantes e marcados pelos sabores dos molhos, carnes e massas das receitas tradicionais italianas.

Há risotos em profusão, mas também pizzas e, claro, os frutos do mar sempre presentes. Harmonize tudo com a bela carta de vinhos.

Bodega do Sertão

Quem está procurando uma experiência com a cozinha tradicional nordestina, seus sabores mais marcantes e seus ingredientes tão personalizados, deve reservar sua mesa na Bodega do Sertão.

Além dos pratos tradicionais, o restaurante também oferece uma boa variedade de saladas. Outra especialidade do local é a diversidade de cachaças, que podem ser degustadas purinhas ou em batidas feitas com frutas regionais da época.

Restaurante Janga

Se a aposta é uma experiência mais próxima, com frutos do mar, o endereço indicado é o Restaurante Janga, onde camarões, lulas, polvos, lagostas e pescados são carros chefe do cardápio.

Os pratos são geralmente muito bem servidos e o tempo de espera chega a ser menor que o normal para tanto capricho. O atendimento simpático completa a elegância da casa.

Quando ir e quanto tempo ficar em Maceió

Considerando que a temperatura média da capital alagoana está sempre entre 25 e 27 graus, é possível imaginar que não exista período ruim para visitar a cidade. Contudo, diferentemente do que acontece nas regiões sul e sudeste, as chuvas costumam ser mais constantes no inverno no Nordeste.

É também no inverno que as águas ficam relativamente mais turvas nas praias. Entretanto, em razão desses fatores e pela diminuição do número de turistas, os preços costumam ser mais convidativos, com vários hotéis, pousadas e restaurantes fazendo promoções.

Mas o período que compreende a estação do verão brasileiro – entre fim de primavera e começo de outono – é ainda o mais escolhido pelos turistas que escolhem Maceió como destino.

E já que estamos na capital de Alagoas e temos muito o que fazer em Maceió, o ideal é tirarmos pelo menos uma semana para o passeio e o descanso. Quanto mais tempo no local, maior o prazer. Conhecer as praias, passear de bugue, visitar as regiões vizinhas, sair para jantar em restaurantes de primeira linha e ainda participar das festas locais exige seu tempo.

Como se locomover em Maceió

Como toda capital e polo comercial de uma grande região, Maceió também convive com seus desafios de mobilidade urbana. Então, se estiver de carro na cidade, caso tenha alugado ou chegado até a capital com seu veículo próprio, evite se locomover nos horários de pico comercial, afinal, seu objetivo é descansar, não se estressar.

Assim, entre 7h30 e 8h30 da manhã e 17h e 18h30 no fim da tarde, o ideal é não tentar atravessar as ruas e avenidas da cidade. Escolha horários fora desses períodos caso não queira enfrentar trânsito.

Há 3 ciclovias na cidade, todas passando por regiões muito movimentadas por automóveis e ônibus. Geralmente são utilizadas por moradores locais. De maneira geral não são indicadas para quem não está habituado aos trajetos e ao forte trânsito local.

O sistema de ônibus possui mais de 600 carros interligando vários pontos da cidade e levando às principais praias. Pode ser uma boa alternativa, também fora dos horários de pico, uma vez que muitas dessas linhas também servem aos trabalhadores locais que precisam chegar aos seus postos.

Como chegar a Maceió

Desde setembro de 2005, Maceió conta com um dos mais modernos aeroportos do país: o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, com sistema de cogeração de energia e capacidade para 1,2 milhão de pessoas.

Os destinos diários diretos (sem escala/conexão) saindo da capital alagoana são: Belo Horizonte, Fernando de Noronha, Recife, Salvador, Aracaju, Vitória, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Campinas e Paulo Afonso. Além disso, o aeroporto está plenamente habilitado para operar rotas internacionais, possuindo voos para Córdoba e Buenos Aires regulares semanalmente.

Para quem gosta de dirigir, são 250 km entre Maceió e Recife (Pernambuco) ou 270 km a partir de Aracaju (Sergipe). Mas para quem está na região sudeste o desafio é bem maior: são mais de 2 mil km até Rio de Janeiro e 2.500 km para São Paulo.

A BR-101 e a AL-101 são os dois principais acessos para chegar à capital alagoana. Enquanto a BR-101 passa “por dentro” do estado de Alagoas, a AL-101 passa pelo litoral e é ideal para quem quer parar em algumas cidades ou praias ao longo da viagem.

Também é possível se chegar até Maceió através de ônibus interurbanos que partem de diversas capitais e cidades importantes. São várias empresas, dependendo das regiões brasileiras. Do Sudeste, operam para a região as empresas “Gontijo”, “Nacional” e “Catedral”.

É preciso pesquisar os valores das passagens porque, em certos casos, torna-se muito mais vantajoso viajar de avião (há promoções para voos noturnos e fora de temporada).

Melhores regiões para se hospedar em Maceió

Há uma excelente rede hoteleira em Maceió. É preciso refletir sobre as prioridades para fazer a melhor escolha. Como o trânsito na capital tende ser um problema em certos horários, talvez o viajante prefira hospedar-se uma das belíssimas praias e escapar do vai e vem da área central.

Assim, as melhores opções são Ipioca, Pajuçara, Ponta Verde ou ainda Jatiúca.

Outros, contudo, preferem um local mais estratégico, onde possa se locomover para várias praias e ainda curtir as atrações culturais da cidade. Para esses, um hotel ou pousada na região central é a melhor escolha.

Outra decisão a tomar é que nível de hospedagem se deseja. Maceió possui vários dos melhores resorts all inclusive do Nordeste brasileiro, onde a experiência de estar hospedado com tudo pago pode ser vivida em alto nível. Mas também possui hospedarias mais econômicas, para os que preferem economizar na estada.

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