Top 10 comidas que você tem que comer em Salvador

Ir para Salvador e não provar um de seus famosos e tradicionais acarajés é quase a mesma coisa do que não ter ido. Existem muitas bancas espalhadas pela orla e por toda a cidade de Salvador, mas um dos lugares que virou marca registrada de bom acarajé na capital baiana é o largo da Dinha. O acarajé da Dinha já ganhou até prêmio e sua receita vem sendo passada de geração para geração.

Cuidado com a diferença entre Acarajé frio e quente. Não tem nada a ver com a temperatura do bolinho (que sempre sai da fritadeira muito quente), mas sim com a pimenta extra que pode se colocar dentro dele. Um acarajé quente é aquele mais apimentado, apenas para paladares mais acostumados.

O Abará é um dos pratos típicos da culinária baiana, presente em muitos locais de Salvador. Um bolinho de feijão cozido em banho-maria e embrulhado em folha de bananeira, que pode acompanhar a moqueca baiana ou ser recheado com vatapá e caruru, servido com camarões seco ou uma saladinha verde.

Além da opção tradicional do abará, alguns restaurantes resolveram incrementar esse quitute e trazem inúmeras opções de recheio, para todos os gostos dos turistas e moradores locais, como é o caso do Abará do Fradinho, que conta com cinco pontos de venda na cidade de Salvador, e que tem em seu cardápio opções como bacalhau, camarão, carne seca, lagosta, polvo, vegetariano, etc. 

O Vatapá é um prato típico da culinária nordestina e nortista, e tem presença garantida nos cardápios dos pratos típicos de da Bahia, seja servido como acompanhamento de outras comidinhas ou como recheio de um bom acarajé ou abará. 

O seu preparo pode incluir amendoim, castanha de caju, leite de coco, azeite de dendê, cebola, tomate, farinha de rosca e fubá. Como todo prato baiano, se você não está familiarizado com pimenta, é bom lembrar de pedir o seu “frio”, que é a opção menos picante do prato.

A palavra Caruru significa, em língua tupi, “erva de comer”. Trata-se de um cozido de quiabos, que geralmente é servido acompanhando alguns pratos típicos baianos, como o acarajé ou o abará, ou mesmo com pedaços de carne, frango, peixe, camarão.

Os ingredientes do preparo quase que se repetem em relação ao Vatapá, outro acompanhamento típico na culinária baiana: castanha de caju, gengibre, amendoim, sal e, como não poderia deixar de ser, a pimenta malagueta.

É quase certo que você já tenha experimentado o Mugunzá (ou mungunzá como também é conhecido em todo nordeste brasileiro). Veja se isso lembra alguma coisa: um doce feito de milho, leite, açúcar, manteiga e canela... Isso mesmo. Em outras regiões brasileiras o Mungunzá ganha o nome de canjica. 

O Mugunzá, ou a canjica mineira e paulista, é um prato muito apreciado durante as festas juninas. Exatamente porque no nordeste brasileiro o quitute é presença obrigatória desses festejos. Vem daí a tradição de se comer esse prato típico baiano em todo o Brasil.

Dos coqueirais da Bahia vem esse prato típico que é considerado o mais prestigiado entre os doces. A cocada baiana é a rainha soberana nas bancas das baianas típicas em Salvador. A receita, apesar de simples, com coco e leite condensado basicamente, ganha variações infinitas nas mãos hábeis das cozinheiras locais. Há cocada de todas as cores e de texturas, das mais consistentes às mais pastosas.

A cocada vem ganhando outras formas para ser apreciada entre os melhores pratos de Salvador. Hoje é possível encontrar sorvete, biscoito, até churros recheados com a cocada mais pastosa. Qual sua preferida?

A maniçoba é muito conhecida na culinária nordestina e nortista brasileira. Há um segredo no preparo desse prato: as folhas de mandioca, ingrediente principal da receita, devem ser moídas e fervidas por toda uma semana para ser consumida. A partir daí, são acrescentadas carnes bovina e suína, e outros ingredientes defumados e salgados. Por isso, em certos lugares também é conhecida como “Feijoada Paraense”.

Existem muitos locais em Salvador que servem a maniçoba. O restaurante A Venda, tornou-se tradicional no preparo do prato e D. Neide, proprietária do local, é considerada a rainha da maniçoba, e ganhou essa fama popular graças a este prato, que é o mais requisitado do cardápio.

O pequeno molusco conhecido como “sururu”, muito comum nos manguezais, sai direto de suas conchas para agradar aos paladares mais exigentes dos que provam as delícias dos pratos de Salvador. O caldinho de sururu é uma pedida indispensável como entrada dos pratos principais nos melhores restaurantes da capital baiana. A receita leva cebola, tomate, coentro, cheiro-verde e leite de coco.

Como na Bahia a pimenta é ingrediente obrigatório para quase todos os pratos, por isso quando é servido, o caldinho de sururu vem acompanhado de algum molho picante. Mas, caso você não seja fã da pimenta, pode pedir um limão para acompanhar.

Somente na Bahia você vai encontrar uma receita que consiga casar tão perfeitamente o frango com o camarão. O xinxim de galinha é uma combinação surpreendente de quase todos os ingredientes que fazem da culinária baiana um sucesso.

Amendoim, castanha de caju e camarão seco batidos, formam o “fundo negro”, base para muitas receitas baianas. Com o xinxim de galinha não é diferente. A base é feita com o “fundo negro”, misturado com azeite de dendê, pimenta, frango e outros temperos. É bastante consumida em Salvador, e vai bem com muitos acompanhamentos como arroz branco, caruru, vatapá, feijão fradinho, entre outras opções.

De maneira geral, a moqueca é um prato servido em todo o Brasil. Mas, na Bahia, ela exige algumas regras no preparo que a tornam especial. Primeiro, o uso do azeite de dendê, sempre mais forte que os comuns. Depois, sua confecção lenta nas panelas de barro. A receita leva pescado em postas – ou frutos do mar, como camarão, lagostim, polvo, siri (ou ainda todos eles juntos) - , tomate, cebola, pimentão, coentro, pimenta e alho. Antes de servir, uma generosa parcela de leite de coco dá o toque final na receita.

Para acompanhar a tradicional moqueca baiana, servida também em pratos de barro (nagé) pode-se optar pela simplicidade do arroz branco, ou a sofisticação do arroz de castanhas e farofa de dendê. Bom apetite!

A cachaça de cravinho é mais uma dessas descobertas surpreendentes que vai fazer você lembrar de sua viagem para a Bahia por muito tempo. Trata-se de uma infusão de cachaça artesanal com cravo, canela e limão. O sabor adocicado e picante é marcante. Difícil mesmo é parar na primeira dose.

A cravinho original é servido no bar de mesmo nome que fica localizado na região do Pelourinho. É indicada para todos os amantes da cachaça e para os turistas que querem experimentar a bebida tradicional de Salvador.