Inicialmente foi me dado um quarto no subsolo. A janela tinha uma cortina de chita que não a cobria totalmente. A porta dava para uma escada de comunicação com o páteo e o anexo com transito constante. O mobiliário caindo aos pedaços. O colchão arriado. O piso de cimento alisado pintado de vermelho, cheio de manchas e remendos mal feitos. O vaso sanitário vazava a água suja toda vez que se dava a descarga. A chaleira elétrica estava estragada. Tinha apenas uma toalha de banho para duas pessoas. A impressão que se tinha é a mesma de um hotel de beira de estrada de um país de terceiro mundo. Após reclamar e pedir novo quarto, fui informado que só ocorreria no dia seguinte, por falta de disponibilidade. O novo quarto, melhor localizado, também vazava agua do bidê, inundando o banheiro a cada uso. Tudo velho, a louça da pia estava rachada. No quarto de um amigo nosso, o vaso sanitário também vazava a cada descarga. Enfim, deplorável. Para não dizer que foi tudo ruim, o pessoal foi atencioso, mas não tinha o que fazer dada as condições precarias do estabelecimento. O desjejum era bem razoável, embora tivesse um gato que passeava por cima das mesas, o que não é muito recomendável em termos de higiene.