10 melhores coisas para fazer em Ilhabela

As Praias de Ilhabela oferecem vários níveis de aventura. É fácil chegar às praias urbanas na costa oeste, mas as mais selvagens estão do outro lado, e você pode precisar de um 4x4. A Praia do Jabaquara é um lindo meio-termo, com quiosques à beira-mar e cercada pela mata. Já a Praia da Fome, no leste, tem jeitão de ilha deserta, águas tranquilas e acesso apenas pelo mar.

Quem prefere ficar no lado oeste vai curtir a Praia do Julião, que oferece tanto mergulho de snorkel em águas claras quanto restaurantes de frutos do mar. O agito é garantido na Praia do Curral, com quiosques caprichados e mar que mais parece uma piscina.

Com uma área de mais de 27 mil hectares, o Parque Estadual de Ilhabela é ideal para quem curte fazer uma trilha, ou várias, bem no coração da Mata Atlântica. O mais legal é que, entre uma vista incrível e outra, você também vai descobrir praias e cachoeiras pelo caminho.

Entre as 7 trilhas oficiais do Parque, há opções com todos os níveis de dificuldade. A mais fácil é a da Cachoeira Pancada d’Água, que tem uma hora de duração e termina com 3 quedas d’água refrescantes. Já quem estiver com o fôlego em dia pode encarar a Trilha do Pico do Baepi, com duração de até 3 horas para chegar ao topo do morro de 1.048 metros de altura.

Não se esqueça do tênis e do repelente na hora de visitar a Cachoeira Paquetá, que tem 3 quedas em meio à Mata Atlântica. O acesso para a primeira é bem fácil, com uma trilha curtinha que sai do estacionamento e passa entre as árvores, e você pode nadar no poço. A subida fica mais íngreme rumo à segunda queda, mas a enorme piscina natural compensa o esforço.

O negócio complica no caminho para a terceira queda, e é preciso tomar cuidado com as pedras escorregadias. Curta a paisagem com efeito de borda infinita do alto da cachoeira, de onde é possível ver o mar.

Um dos cartões-postais de Ilhabela, a Ilha das Cabras fica bem em frente à Praia das Pedras Miúdas. Declarada Santuário Ecológico Submarino em 1992, aqui, a caça e a pesca são proibidas. Resultado: peixes coloridos, arraias, tartarugas e outros animais marinhos aproveitam para desfilar bem pertinho, com a tranquilidade de quem sabe que não vai para o prato.

Para chegar a esse paraíso subaquático, você pode agendar um mergulho equipado, pegar um barquinho ou se sentir nas Olimpíadas e nadar até lá. Mas não se esqueça de levar o snorkel para curtir o visual debaixo d’água. Para uma pausa, a praia à frente tem quiosque, ducha e aluguel de caiaque e prancha de stand up paddle.

A paisagem selvagem com ondas gigantes da Praia do Bonete vale toda a aventura para chegar até lá. Você pode agendar o trajeto por mar cheio de emoção a bordo de um flexboat ou diminuir o ritmo com uma canoa boneteira. Quem curte adrenalina pode encarar a trilha de 12 km que atravessa o Parque Estadual de Ilhabela. A caminhada começa na Ponta da Sepituba e leva até 6 horas, com direito a cachoeiras no caminho.

Além de curtir o sol e o mar, você também pode visitar a vila de pescadores e conferir como a comunidade caiçara preserva a sua cultura tradicional. A vila tem opções de acomodação para quem se apaixonar e quiser ficar mais um tempinho.

No peito aventureiro também bate um coração, como você pode conferir no Mirante do Coração, na Praia dos Castelhanos. O acesso à praia é feito por barco ou a pé, para quem curte uma trilha pesada. Mas deixe o carro estacionado no hotel: a estrada difícil só é desbravada por veículos 4x4 ou motos.

Chegando lá, você precisa fazer só mais um trechinho íngreme para o Mirante, de onde é possível ver a baía de águas azuis com o mais romântico dos formatos. Aproveite para tirar uma foto com o seu amor e vá curtir uma das praias mais lindas do Brasil. Tome um banho refrescante no mar gelado e descubra mais sobre a comunidade caiçara do lugar.

O casarão cercado de palmeiras do Parque Municipal Fazenda Engenho D’Água, construído no século XVII, é o seu portal nessa viagem para o passado colonial de Ilhabela. O prédio foi um dos principais engenhos de cana-de-açúcar da região e, durante as visitas autoguiadas, é possível conferir a casa grande, os alambiques e os jardins.

Os objetos da época estão em ótimo estado de conservação. Veja de pertinho a roda d’água e o engenho de cana, além de um alambique de cobre e 5 tonéis de madeira amendoim com capacidade de 20 mil litros cada. Apesar de tanto espaço reservado para a cachaça, ainda não é possível degustar uma branquinha no Parque.

Mais conhecido como Vila, o Centro Histórico de Ilhabela mais parece mesmo um vilarejo dos tempos coloniais. Repleto de prédios antigos bem conservados, o centro é perfeito para aquela caminhada no fim da tarde, com direito a várias opções de restaurantes, bares, sorveterias e lojas de artesanato para as compras de última hora. Não deixe de tomar um cafezinho no Ponto das Letras, uma cafeteria com ar antiguinho e recheada de livros e revistas.

Vale a pena conferir o Centro Cultural da Vila, que abriga o Museu Waldemar Belisário, com exposições da cultura caiçara. Visite também a Igreja Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso, construída no século XVII com conchas, pedras e, acredite, óleo de baleia.

Destino predileto de montanhistas em Ilhabela, a trilha do Pico do Baepi exige bom preparo físico para atravessar a Mata Atlântica até chegar ao pico de 1.048 metros de altitude. Para não sofrer muito com o calor, prefira fazer a trilha no outono e comece a jornada assim que o sol raiar.

Na mata, você vai ver plantas típicas como jequitibás e bromélias e conferir de perto passarinhos como o tiê-sangue e a araponga, além de animais como o esquilo-caxinguelê e a catita-de-listra. Cerca de 7,4 km e 3 horas depois, você pode comemorar a chegada ao pico, com vista para a Serra do Mar, o Arquipélago de Alcatrazes e o Canal de São Sebastião.

Tudo bem que ela não é tão escondida assim, mas a Piscina Natural Secreta de Ilhabela vale a visita. Essa atração misteriosa fica na Baía dos Vermelhos, ao sul da ilha. Depois de encarar uma trilha de nível médio em meio à mata e repleta de pedras grandes, você chega a essa piscina natural formada pelas rochas.

O lugar é pequeno, mas não é coração de mãe, então chegue cedo para aproveitar. O acesso é feito por um pequeno portão de madeira no Caminho das Flechas, que fica ao lado do condomínio de mesmo nome. Siga as setas pintadas nas próprias pedras no trajeto, que leva cerca de 20 minutos. Não se esqueça do tênis, pois há trechos bem escorregadios.